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O Indiana Pacers e seu técnico, Rick Carlisle, surpreendem novamente nas finais da NBA

O Indiana Pacers e seu técnico, Rick Carlisle, surpreendem novamente nas finais da NBA
O técnico do Indiana Pacers, Rick Carlisle, durante o Jogo 3 das Finais da NBA contra o Oklahoma City Thunder, em 11 de junho de 2025, em Indianápolis, Indiana. KYLE TERADA / IMAGN IMAGES VIA REUTERS CONNECT

Em janeiro, durante a visita anual da NBA a Paris — com a participação do fenômeno Victor Wembanyama — o técnico do Indiana Pacers, Rick Carlisle, contou ter tido a "experiência mais fenomenal" de sua vida nas ruas da capital francesa: viagens de ônibus entre o hotel onde o time estava hospedado e o Palais Omnisports de Paris-Bercy, ziguezagueando pelos engarrafamentos atrás de dois motociclistas da polícia.

"Se esses jogos forem metade da emoção das escoltas policiais entre a arena e o nosso hotel, os próximos três dias serão extraordinários", previu o técnico. Será que seu grupo se inspirou para o resto da temporada nesses ziguezagues realizados em alta velocidade, sem se preocupar com os obstáculos da estrada? Ao final da incrível reta final, os companheiros do armador Tyrese Haliburton estão a apenas duas vitórias de seu primeiro título na principal liga norte-americana de basquete.

Na quarta-feira, 11 de junho, o Indiana Pacers venceu a terceira rodada das Finais da NBA contra o Oklahoma City Thunder (116-107), assumindo a liderança desta série melhor de sete (2-1). Em seu território, em Indianápolis – após dois primeiros jogos em Oklahoma – os jogadores de Rick Carlisle superaram a franquia com o melhor retrospecto da temporada, liderados pelo MVP ( Most Valuable Player ) Shai Gilgeous-Alexander. Eles apresentaram uma performance coletiva de sucesso, como costuma acontecer em times comandados pelo técnico americano, que foi encoberto sob o escudo.

Os líderes do Pacers, Tyrese Haliburton (22 pontos, 11 assistências, 9 rebotes) e o ala Pascal Siakam (21 pontos, 6 rebotes, 4 assistências) estavam lá, mas foi principalmente graças ao seu banco que o time venceu: os reservas do Pacers marcaram 49 pontos. O canadense Bennedict Mathurin, que marcou 27 pontos, chegou a se tornar o terceiro jogador mais prolífico do banco em uma partida das Finais da NBA, empatado com o ex-jogador do Dallas Mavericks, Jason Terry, em 2011. Naquele ano, a franquia texana – então supervisionada por… Rick Carlisle – foi coroada campeã da NBA.

Um time que lembra o Dallas de 2011

"É esse tipo de equipe que somos. Precisamos de todos. Nem sempre serão as mesmas pessoas que marcarão pontos. Fazemos as coisas juntos", explicou o técnico americano de 65 anos, com expressão severa e comportamento austero. Desde seu retorno a Indiana em 2021 – após uma primeira passagem entre 2003 e 2007 – Rick Carlisle incutiu uma nova mentalidade em sua equipe.

Vinte e cinco anos após sua única participação em finais da NBA, perdida para o Los Angeles Lakers de Shaquille O'Neal e Kobe Bryant, os Pacers estão um passo mais perto do título que toda Indiana – onde os fãs da bola laranja são os mais fervorosos – esperava desde os últimos títulos da ABA ( American Basketball Association , a extinta liga rival da NBA), na década de 1970. Na sexta-feira, 13 de junho, Tyrese Haliburton e seus companheiros terão a oportunidade de chegar mais perto dele, no Jogo 4, também em casa. "Adoramos jogar diante de nossos torcedores. Eles merecem basquete de alto nível, com o máximo de apostas. É isso que estamos dando a eles agora", disse o armador após o jogo.

Rick Carlisle estará ansioso para repetir o desempenho do verão de 2011, quando seu Dallas Mavericks derrotou o Miami Heat, o craque LeBron James. Seu time de Indiana compartilha semelhanças com os Texans, combinando um ataque altruísta e eficiente, uma mentalidade de azarão que adquiriu o hábito de reverter situações difíceis – como no Jogo 1 das Finais – e uma defesa aguerrida. A partir de agora, não haverá necessidade de escolta policial para que Rick Carlisle tenha uma "experiência fenomenal". Duas vitórias serão suficientes.

Clément Martel

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