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O Santa Fe sonha com a final: mostrou garra, venceu o Once Caldas em Bogotá e depende apenas de si.

O Santa Fe sonha com a final: mostrou garra, venceu o Once Caldas em Bogotá e depende apenas de si.
O apito final soou e os olhos dos santafereños se voltaram para o céu. Aqueles torcedores não conseguiam acreditar. Era real que seu time, o mesmo cujo jogo às vezes não gostavam, o mesmo que não os empolgava muito, o mesmo que às vezes brilhava e às vezes decepcionava, aquele mesmo time que prospera no imprevisível, no acaso e no inesperado, havia reunido toda a sua coragem, toda a sua força para vencer o Once Caldas em Bogotá, por 1 a 0. Com isso, eles agora são líderes do Grupo B com 9 pontos e têm seu próprio caminho para a final. Para a final! Que os santafereños acreditem em quem quiser acreditar, que aqueles que querem sonhar sonhem.
No início, parecia que as coisas seriam diferentes: o Once Caldas parecia o time da casa. Jogaram, dominaram, se aproximaram aos poucos, buscaram o gol, e o Santa Fe sofreu. Em 15 minutos, o goleiro Marmolejo começou sua atuação como goleiro. Once Caldas tocou na cara do Santa Fe com um toque, um passe longo pela ponta, um cruzamento na área, e Barrios chutou à queima-roupa para o goleiro, que defendeu até de cara. A defesa dos Cardinals era água. Um mar de nervos. Os zagueiros entregavam a bola. E Once Caldas estava por cima. Confortável. E o ataque do Santa Fe era desconexo, inofensivo. A torcida rubro-negra podia pressentir mais uma noite terrível, dada a forma como o jogo estava sendo jogado. Mas não...

Santa Fé x Once Caldas. Foto: Juan Camilo Urrego

Com o passar dos minutos, o time de Manizales se tornou mais sólido, mais confiante, mais unido. Com seu ataque veloz, eles destruíram o flanco esquerdo do Santa Fé. Coitado do Mafla, eles estavam completamente em desvantagem.
Por favor, uma ideia, clamavam os torcedores dos Cardinals. Alguém faça uma pausa, alguém pense em uma jogada. Alguém faça um bom passe. Alguém chute em direção ao gol. Alguém faça alguma coisa...

Santa Fé x Once Caldas. Foto: Juan Camilo Urrego

Santa Fé reagiu
E o grito foi ouvido. Como a fé do povo de Santa Fé é aquela que, dizem, pode mover montanhas, aos 40 minutos, Hugo Rodallega tentou um voleio, mas Mateo Rodas bloqueou como um jogador de basquete com os dois braços, e a bola bateu em seu cotovelo. O VAR interveio, o árbitro Luis Matorel reviu a jogada e, sim, pênalti.
Hugo Rodallega, o goleador, o mais infalível de todos, recuou, olhou para o goleiro, para o gol, para as arquibancadas, e arrancou, calmo e confiante, com um chute potente, um estrondo estrondoso. Hugo chutou com mais do que o coração, como se carregasse no peito a pulsação dos milhares de santafereños que o aplaudiam. A bola subiu para dentro da rede, lá no alto, onde nem dois goleiros conseguiam alcançar. Gol, 1 a 0. E a torcida olhou para o céu em gratidão pelo que naquele momento parecia um feito milagroso. Em finais, gols não são merecidos: são marcados.

Foto de Santa Fe vs. Once Caldas : Santa Fe

Mas o Santa Fé não conhece paz de espírito. Se quiserem vencer, precisam de ansiedade; essa parece ser a filosofia deles. Trinta segundos de jogo, pênalti, 30, assim como no primeiro tempo contra o Nacional. Felizmente para os Leões, o VAR alertou o zagueiro Matorel, que reverteu sua decisão. Segundo milagre cardinalício na mesma noite.
Santa Fé cresceu
A história do jogo foi diferente no segundo tempo. O Caldas perdeu a fúria e teve que assistir aos leões se abaterem sobre ele. Aos 51 minutos, Edwar López foi derrubado na entrada da área. Pênalti, não pênalti? O zagueiro marcou o pênalti, mas o VAR indicou que a falta foi para fora, por milésimos de segundo, mas para fora.

Santa Fé x Once Caldas. Foto: Juan Camilo Urrego

Então López marcou um gol impressionante, diferente de tudo que já tinha visto, mas foi anulado por impedimento. Frasica quase marcou. Velásquez conseguiu gritar "gol", mas o goleiro mergulhou e impediu. Até Rodallega quase marcou o gol que tanto buscava na chalaca. O time vermelho cresceu. Eles vibraram exatamente como a torcida pedia.
E embora o Once Caldas não fosse intimidador, a torcida rezava para que a partida acabasse, para que fosse história, para que nenhum infortúnio obscurecesse sua alegria. Foi quando o apito soou que a torcida e os jogadores respiraram fundo, pularam e cantaram, porque haviam vencido e estavam cada vez mais perto da final. Só precisavam rever o Millonarios. Quem quiser acreditar em Santa Fé, que acredite.
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